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1.Camping Parque Thermas de Itá

Itá/SC - 2014

2.Camping Lagoamar

Garopaba/SC - 2014

3.Pousada e Camping Corucacas

Cambará do Sul/RS - 2015

4.Camping Lagoamar

Garopaba/SC - 2015

5.Camping Retiro dos Padres

Bombinhas/SC - 2015

6.Camping Fortaleza de Sta Teresa

Rocha/Uruguai - 2015

7.Camping Passo da Ilha

Cambará do Sul - 2016

domingo, 11 de junho de 2017

Novo site: www.campingefotografia.com


Aos que acompanham o blog venho informar que estou atualizando as postagens em outro endereço: https://www.campingefotografia.com




Novos equipamentos, novas acampadas... Confere lá!


sábado, 16 de janeiro de 2016

7. Camping Passo da Ilha - RS


Começo esclarecendo que esse é meu primeiro post e o fiz sob chantagem emocional de meu esposo Leandro, que passou a se queixar de que somente ele tem produzido as postagens sobre nossos acampamentos e que dessa vez eu poderia escrevê-lo. Então, aceitei o desafio.
A vontade de conhecermos o Camping Passo da Ilha surgiu das pesquisas do Leandro em blogs sobre acampamentos e aventuras off Road. Esse é o perfil dele, fica horas, dias e meses pesquisando trajetos, pontos a serem conhecidos e lugares recomendados para acampar. Cabe salientar que seu principal objetivo era conhecer o Passo do S, algo que não foi possível durante essa viagem devido as chuvas que interditaram o acesso de carro. O meu perfil de viagem é oposto ao do Leandro, gosto de conhecer o local e depois ler sobre ele, pois assim já tenho a minha própria visão sobre o lugar. É claro que todas as pesquisas do Leandro me dão a segurança de viajar, tendo em vista que isso é recomendado, para que não se tenha imprevistos graves de se perder ou não ter onde ficar hospedado. Mas vamos ao que interessa, o nosso trajeto de ida para o camping! 
trajeto Floripa - Passo da Ilha
O Leandro traçou o percurso envolvendo na ida a passagem pela Serra da Rocinha, localizada em Timbé do Sul – SC, tendo em vista que há pouco tempo atrás foi marcado por alguns amigos em postagens referentes aos movimentos dos moradores, que fecharam a serra, pedindo as autoridades competentes que providenciassem melhorias as estradas que estavam intrafegáveis. Se não estou enganada, isso resultou em uma parceria entre os próprios moradores que tiveram que se organizar para buscar pedras e colocá-las na estrada, tornando-a novamente trafegável. Antes da chegada a serra, encontramos apenas uma grande sinalização, indicando os pontos turísticos, porém nos chamou a atenção o fato desta placa ter sido providenciada por um comércio local. O que reforça a falta de investimento da cidade e porque não afirmar, do estado, em suas belezas naturais e seu turismo de campo.

Serra da Rocinha - Fonte: skyscrapercity.com
 
Subimos a Serra da Rocinha e posso dizer que o Leandro se realizou no off Road! A estrada estava seca, com muitas pedras nos mais diversos tamanhos, e assim sendo ele caprichava nas curvas! Não encontramos o mirante devido a falta de sinalização, que uma vez já existiu, mas por não a encontrarmos acabamos passando despercebido do local da entrada. Passada a Serra, pegamos chuva (muita chuva) em Cambará e foi lá que encontramos um guia de passeios off Road o qual nos informou que a primeira entrada para o camping Passo da Ilha estava intrafegável onde até as Land Rover Defender estavam tendo dificuldades de passar em alguns trechos e que deveríamos optar pela segunda entrada. Decidimos acatar as sugestões do guia, afinal ele entende mais do que nós das aventuras pelas estradas de chão.
Caminho indicado, muitas vezes desconhecido pelos GPS!

Caminho a ser evitado - trajeto mais hard























Tratando-se de um ponto turístico, comentamos sobre a pouca sinalização indicando o acesso ao camping e descobrimos que a principal estrada de acesso ao camping é essa que resolvemos “pegar”, a segunda entrada saindo de Cambará. Porém os GPS alheios não reconhecem essa estrada como opção e mandam os desprevenidos para aquela primeira opção de estrada de chão, que segundo informações é bem sinalizada, mas é off Road ao extremo, deixando diversos veículos em situações complicadas. Em poucas palavras, como diriam nossos primos Renata e Anderson, às vezes o PPS é melhor do que o GPS. (PPS = Pergunte Para Saber).

Sobre o camping:
Nos últimos 14KM de estrada de chão, encontramos uma porteira que precisa ser aberta manualmente e fechada logo após nossa passagem. Não achamos muito útil essa estratégia, principalmente pelo fato de já ter um “mata burro” no mesmo local.
Administração / Mercadinho
Quanto a organização do camping, o check-in é realizado na entrada, junto ao “mercadinho” e área de lazer. Os preços das diárias constam no site do camping e como fomos durante período de festas (reveillón), pagamos R$20,00 por pessoa. O valor final das diárias é acertado no final do acampamento. Lá também é possível anotar o que se consome do “mercadinho” ou “lanchonete” para pagar juntamente com as diárias no final do acampamento, mas como não sabíamos, fomos pagando o gelo, água e picolés na medida em que consumíamos, pois o restante já havíamos levado de casa.







 Em frente a administração tem uma caixa d'água com água potável, sendo que a mesma é free. Nas torneiras a água é do rio, tendo por esse motivo como característica a cor um pouco amarelada.





Ficamos acampados por três dias e o valor pago é destacado na comanda que serve de passaporte para irmos embora, ou seja, precisamos entregá-lo após a travessia do rio, para recebermos a liberação da viagem.

Existe uma ilha com pias para lavar louças, churrasqueiras e grandes mesas com bancos, bem ao lado do local do check-in.



Quanto a ilha de banheiros, localizam-se “acima” da área de churrasqueiras. Os banheiros são separados em masculino e feminino e cada um deles possui 4 pias e 6 vasos sanitários, sendo a água para descarga e torneiras retiradas diretamente do rio. Cada um deles possui apenas um chuveiro, o que por vezes ocasiona filas para a utilização desses. A noite, quando faz-se necessário utilizar o banheiro, sugerimos que levem uma lanterna (principalmente nós mulheres hehehehe), pois a iluminação fica sobre a divisória central do banheiro, não permitindo que os vasos sanitários estejam bem iluminados.


Entre os dois banheiros existe um corredor com tanques para uso dos campistas, que junto com as pias da área de churrasqueiras são as duas opções centrais para lavar louças, não havendo pontos de água disponíveis ao longo do camping, entre as barracas. Sendo assim, para evitar a espera pelo uso das pias/tanques, diversos campistas optam em lavar suas louças nas margens do rio, o que acabou também sendo a nossa opção, pois não levamos nosso reservatório de água que certamente faria sucesso por lá.



O camping não possui postes de iluminação, por isso uma lanterna para caminhar a noite também faz-se necessário.






Quanto aos pontos de energia elétrica, são poucos, se pensarmos no posicionamento das barracas, então a dica é levarem longas extensões, para poderem montar acampamento no lugar que quiserem, sem se preocupar com a distância do ponto de energia, pois não existe divisão das áreas de camping. Como tínhamos duas extensões, na hora o Leandro as uniu e foi possível pegarmos um “gato” da barraca do casal que conhecemos por lá, Ronaldo e Geane, ambos do Rio Grande do Sul. O ponto de luz "oficial" ficava a mais de 25mts da barraca. A tensão nos pontos de energia é 220V.





Para ter acesso ao camping, além da estrada de chão, é preciso passar com o carro pelo Rio Tainhas, que é a fronteira entre três cidades: Cambará, Jaquirana e São Francisco de Paula. O Rio forma uma ilha que nesse caso é literalmente o espaço do camping! Mas não se assustem! O lajeado (pedras) são altas e todos os tipos de carros chegam ao camping (se não optarem pela primeira estrada é claro huahauhua).

O rio é certamente o ponto alto do camping! Dia e noite o som das correntezas nos transmitem uma tranquilidade, principalmente quando um ou outro pássaro resolve cantarolar próximo as barracas! Outro ponto alto são as inúmeras árvores presentes na ilha/ camping! Economiza-se tempo para montar as barracas ao utilizar o apoio das árvores e não podemos deixar de sugerir que levem suas redes! Caso contrário perderão o melhor do descanso no local!


                                                         
Como o passo da ilha é muito arborizado, perfeito para montar as barracas. Possui também uma área de lazer para "jogar uma bola", balanço para as crianças e até uma cancha de bocha para os mais velhinhos...

Área arborizada



Montando Acampamento:

Para montar todo acampamento, deixar tudo dentro dos conformes, levamos em média 3h. Um período perfeito para se fazer uma time-lapse. Desta vez amarramos a câmera na árvore e deixamos disparando... disparando... disparando... 11.500 disparos eis o resultado:




Como mencionamos antes, nesta acampada tivemos o prazer inenarrável de conhecer Ronaldo e Geane, nossos vizinhos de barraca e parceiros na aventura. Descobriram que nos altos do morro próximo ao camping pegava sinal no celular... Logo o morro foi chamado de "Morro do 3G" hahaha eu também precisava de um parceiro para brincar com a TR dentro do rio, então o Ronaldo foi "o parça"...




Enfim... um ótimo lugar para relaxar e renovar as energias... Da para chegar tanto pelo off-road quando pela estrada de chão (isso se não chover hahah).. Vale muito conhecer e certamente retornaremos.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

6. Fortaleza de Santa Teresa - Uruguai

Depois de um ano de muito planejamento, partimos rumo ao Uruguai. Nos primórdios do planejamento a ideia era conhecer apenas o Cabo Polônio. Os planos foram evoluindo e no final tinhamos plano A, B e C. Um deles tinha que dar certo.. hahaha Em resumo seguimos o plano A até a metade da viagem... mas aí já é história para outro post... Quem nos auxiliou na elaboração do roteiro foi o sr. Maurício e a dona Maristela, amigos que conhecemos no camping de Garopaba tempos atrás e nos deram várias dicas para nossa road trip.

Como cantava Raulzito: "Sonho que se sonha só é apenas um sonho, sonho que se sonha junto é realidade..." Portanto nosso primeiro destino ficava a +- 1100km. #partiu Parque Nacional de Sta Teresa.



Saímos às 23:30 de Floripa, rodamos durante toda a madrugada, parando para descansar por 30min (às 6:30 da manhã em Camaquã - RS). O trecho da Br-116 que passa por Pelotas é terrível, exigindo muito cuidado na tocada, o que acaba cansando muito. Chegamos no Chuí às 11:30 da manhã, exatos 12hs depois de ter começado a longa jornada.
  
Para entrar no Uruguai não tem segredo, basta seguir reto que irás parar na aduana, onde é solicitado os documentos do veículo, a carta verde e a identidade das pessoas que adentrarão ao país. O padrão de atendimento é meio parecido com o funcionalismo público no Brasil, digamos assim sem muita vontade.



Documentos em mãos, carro liberado, "bora tocar" para o camping que o cansaço da viagem começou a bater. Rodamos mais 40km até chegar ao Parque Nacional e a primeira "atração" no caminho é a estrada que se transforma em pista de pouso para aviões. 





Mais a frente encontraríamos a placa com a indicação "Fortaleza de Sta Teresa". Entramos no parque e logo procurei a indicação da Playa de la moza, que seria a região mais "adequada" para o camping, com energia e água nas parcelas. (Em algumas regiões não tem energia nem água).

Placa de identificação no parque - várias dessas.


Primeiro passo OK, região localizada, segundo passo procurar algo para comer... pelos relatos que li, no local teriam "mini mercados", portanto não precisaria levar muita coisa do Brasil, até pela questão da aduana (fronteira), porém como era inverno estava tudo fechado.

Um dos estabelecimentos fechados


Depois de muito rodar, descobrimos que existia outra entrada para o parque, e que nesta entrada havia um restaurante, o "La Pataia". Foi literalmente a salvação, mas para chegar até ele tivemos que dar a volta por fora do parque, aprox. 4km, pois não conseguimos nos localizar pelas vias dentro do parque.

La Pataia

Finalmente às 15:30 estávamos tomando o café da manhã, almoço, janta, sei lá qual era a refeição, no "La pataia", um belo "Chivito al plato para 2". Nosso primeiro de muitos chivitos (tivitos). A cotação da moeda estava R$1 = 7 UYU


Em qualquer restaurante tem chivitos... na dúvida peça um chivito! (R$71,50)

Cardápio - na dúvida pede um chivito

Abastecidos, partimos para a playa de la moza montar acampamento. As áreas de camping são divididas em "parcelas" identificadas por tocos de árvores pintados de azul com uma numeração ao centro. Por lá companheiras barulhentas são as caturritas. Fazem um barulho simplesmente infernal, são muitas e não param, mas para nossa sorte, ao cair da noite elas se recolhem e ficam quietinhas hahaha. Como rodamos o parque todo, constatamos que o reduto dessa ave é justamente a região da Playa de la moza, em outros locais a incidência é praticamente nula.

Nossa parcela no camping

 
Um dos incontáveis ninhos de caturritas...


Caturrita


 


Como acampamos no inverno, o banho com "água caliente" funcionava das 17:00 às 19:00 em apenas um quiosque com estrutura bem precária - quando falo em estrutura precária, é bem precária mesmo! Ao menos havia água caliente :)

Quando chegamos para fazer um reconhecimento no recinto, havia um gaúcho de cueca do lado de fora com um cigarrinho do capeta enquanto as "mina"tomavam banho no banheiro masculino... não sabemos onde eles se entocaram depois disso... não os vimos mais... uma cena hilária...

Como estávamos praticamente na praia, durante a noite fez muito frio, algo em torno de 3ºC. O isolante térmico deu uma aliviada, mas estava beeeem frio.


Descansados, tiramos o 2º dia para desbravar o parque. A temperatura estava agradável, então partimos rodar... é muito grande... das 3 praias conhecemos 2, visitamos o zoológico, a pajarera e o principal, a fortaleza. Por baixo acho que rodamos uns 30km só pelo parque.


Alguém se achou com o Rex :)

Cuartelillo de Bomberos

Fortaleza de Sta Teresa

Fortaleza de Sta Teresa

Fim de tarde caindo, hora de se proteger do frio e fazer belas fotos.



O céu estrelado dava indícios de um dia ensolarado

Que falta fez uma grande angular kkk

Depois de mais uma noite gelada, constatei que o sereno foi muito forte, praticamente uma chuva, e na hora de dobrar a barraca não teve jeito... sujou tudo. Da próxima vez vou lembrar de levar uma lona extra.

Orvalho pela manhã - praticamente uma chuva


O amanhecer foi muito frio, a água da torneira estava simplesmente congelante, o jeito foi aquecer uma panela com água para fazer a higiene matinal... O dia começou sem nenhuma nuvem, perfeito para o programa do dia: Cabo Polônio... mas esse fica para um próximo post.

Amanhecer após uma noite gelada

O camping na verdade é um Parque Nacional... gigantesco! As áreas de camping são bem sinalizadas e tem pra todos os gostos: desde camping selvagem (sem água e luz), até o estruturado, dividido em "parcelas" com energia, água e WC próximo.

Pagamos o equivalente a R$ 88,00 por 2 diárias para 2 pessoas, ou seja, R$ 22,00 a diária.  Como haviam poucos campistas (contamos 5) recebemos a informação de que a cobrança seria feita "directamente en su carpa". Dito e feito, logo pela manhã apareceu um militar para hacer la cobrança. Era o sr. Javier, um figuraço, com uma moto que mais parecia uma maria fumaça, mas rodava. Não consegui tirar foto, uma pena... feito a cobrança seu Javier soltou: "que bela carpa, es buena?" Foi a deixa pra rolar a conversa...

 Vale muito conhecer esse parque. Muitos conhecem a fortaleza e logo vão embora, com certeza um erro! hahah
 

Carro e moto utilizado pelo sr. Javier (os 2 funcionam)

Ponto de energia com disjuntor


Ponto de água na parcela

Área de camping bem definida


 

Área de camping bem definida



Uma volta pelo camping...




Outras fotos...



Entrada Principal do Parque Nacional de Sta Teresa

Vista parcial





Mirador de Ballenas



Gostou do camping?  Ficou com alguma dúvida? 

É só postar aí nos comentários, será um prazer trocar uma ideia!