Final de ano chegando, e a pergunta que não quer calar: o que fazer no reveillon?
A cidade está entupida de gente, transito um caos, praias lotadas... enfim, ficar em Floripa não é uma boa pedida.
Porque não acampar?? Decidimos ir para Cambará do Sul, terra dos Canyons.
Para chegar à pousada/camping seguimos pela BR-101 sentido sul até o município de Praia Grande, para logo depois subir a Serra do Faxinal, estrada esburacada, porém perfeita para quem curte uma aventura.
No meio desta serra está o Canyon Itaimbezinho, o mais famoso e com estrutura, porém paga-se para ter acesso. Dessa vez não entramos, mas fica o registro.
Em outra oportunidade por aquelas bandas não conseguimos chegar ao Canyon Fortaleza, pois havia chovido e tinha muita lama, impossibilitando o trajeto de moto.
Dessa vez fomos de carro e com tudo que tinha direito. Acampamos na pousada Corucacas, um lugar lindo, tranquilo, longe de barulho, enfim, ótima pedida.
Novamente parece que a chuva ia nos acompanhar. Chegamos ao camping com uma garoa leve, pois já havia desabado uma tormenta, mas mais chuva ia cair.
Montamos a barraca rápido pois tinha praticamente parado de chover. Estreamos nossa mesa (ainda vou escrever sobre ela) e o fogareiro. Aproveitei para fazer nosso almoço, apesar do horário avançado. Depois disso fomos descansar aproveitando o que o local podia oferecer.
A área de camping fica sob a sombra das araucárias, com uma bela vista para o lago. Algo interessante é a interação das ovelhas com os campistas, são muitas (cerca de 230 segundo o funcionário) e ficam soltas durante o dia, sendo confinadas no período noturno.
Espiando pela entrada da barraca |
10 patinhos foram passear... mas só 9 voltaram de lá... |
Experiência interessante é ser acordado logo cedo com os "béééé" bem próximo às barracas.
Sobre o Camping:
Vista frontal: na frente as prendas e pelos fundos os peões |
Vista lateral: dois tanques |
Poste com energia |
Mesmo sendo reveillon haviam poucos campistas (cerca de 10), facilitando a questão do silêncio (as ovelhas faziam mais barulho).
É permitido fazer fogueira/fogo porém com cautela.
De tempos em tempos passa um funcionário juntando as "folhas" das araucárias que caem com o vento.
Dessa vez conhecemos o casal Luiz e (esqueci o nome dela). Paulistas que estavam viajando de moto. O Luiz deu uma aula de economia (ele é professor) e conversa vei, conversa vem, descobrimos que quase fomos vizinhos em Floripa. Morávamos bem perto... coincidências...
O que fazer em Cambará do Sul
A cidade é conhecida como a cidade dos canyons, então atrações naturais não faltam.
Saímos cedo para aproveitar que o tempo havia colaborado para visitar o Canyon Fortaleza. A estrada até lá é em parte asfaltada e parte pedra/chão. Tem buraco na fila esperando para entrar... carro pequeno sofre, e sofre mesmo.. tem que ir beeem devagar. Com a TR fui mais rapidinho haha
Final da via para os carros. Ao fundo o mirante (topo do morro)
Antes de ir no mirante uma vista da ponta do abismo |
Subimos o mirante, venta muito lá em cima...
Indicação do mirante e ao fundo o próprio. |
Ventania |
Vista do mirante |
Voltando encontramos um placa indicado Cachoeira do Tigre Preto e Pedra do Segredo.
Já do outro lado (tem que passar pela borda) da Cachoeira do Tigre Preto |
Andando por mais 30min pelas bordas do canyon chega-se a pedra do segredo. Uma pedra de aprox. 4 toneladas apoiada em 50cm.
Pedra do Segredo |
Por fim, voltamos ao camping pois a fome já era grande.
Enquanto descansávamos a tarde o tempo virou, junto veio a ventania e nosso gazebinho não resistiu.
As fotos estão muito bacanas Leandro.
ResponderExcluirAbs.
Luiz
Que bom que gostou Luiz. Muito bom conhecer pessoas como vcs... Realmente essa é a melhor parte do camping. Abraçao
ExcluirOlá Leandro vi e li algumas coisas sobre a utilização de sua barraca, estou prestes a pegar uma q veio da itália, por R$ 350,00, moro em um local quente, você acha que consigo lidar bem com ela para temperaturas em torno de 35°? estou querendo fazer um investimento num gazebo tbm para diminuir a incidência de sol diretamente na barraca. Abraço, André
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